um salto no infinito
e a busca pela presença
pessoal
da finitude
buscada.
recorro
a mim mesmo
procurando-me
para buscar mais
por menos
e por querer
quero-me assim:
na infinitude.
01 agosto 2011
02 julho 2011
solidão
por que a solidão?
- pergunto.
estou rodeado
de amor a amar...
que solidão é esta?
explicações?
aguardo.
MOURA, A.S. Solidão. In: Nudez da alama. Guarabira: Unilec, 2010.
- pergunto.
estou rodeado
de amor a amar...
que solidão é esta?
explicações?
aguardo.
MOURA, A.S. Solidão. In: Nudez da alama. Guarabira: Unilec, 2010.
percursos
passo
dias
pensando
em cada passo
passeando
passo a passo
nos dias
MOURA, A.S. Percursos. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
dias
pensando
em cada passo
passeando
passo a passo
nos dias
MOURA, A.S. Percursos. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
tanta beleza
o sentimento
confuso
voltou
a confusão
de pensamentos
me "desfoca"
desloca
temporariamente
mas
por força própria
- isso é mentira -
mantenho o rumo
- meu rumo escolhido -
e
galgando objetivos
na certeza dos excelentes resultados
fico confuso
em tanta beleza.
MOURA, A.S. tanta beleza. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
confuso
voltou
a confusão
de pensamentos
me "desfoca"
desloca
temporariamente
mas
por força própria
- isso é mentira -
mantenho o rumo
- meu rumo escolhido -
e
galgando objetivos
na certeza dos excelentes resultados
fico confuso
em tanta beleza.
MOURA, A.S. tanta beleza. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
descanso
filho de um imenso
descanso
descanso
em colo de paz
descanso
na imensidão
do silêncio que me refaz
filho de imensa paz
descanso
em paz
no colo do silêncio
(MOURA, A.S. Descanso. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
descanso
descanso
em colo de paz
descanso
na imensidão
do silêncio que me refaz
filho de imensa paz
descanso
em paz
no colo do silêncio
(MOURA, A.S. Descanso. In: Nudez da alma. Guarabira: Unilec, 2010.
20 março 2011
presença
a vida que escorre
entre os dias
e os medos
que corre
sem qualquer dizer
bem dito
que nos desperte a ânsia
de viver mais
nos tempos vindos
desnuda a alma
pela simples e terna dor
e não se aguenta de saudade
e deseja a lentidão da presença
(A.S. MOURA. In: Nudez da Alma, 2010.
entre os dias
e os medos
que corre
sem qualquer dizer
bem dito
que nos desperte a ânsia
de viver mais
nos tempos vindos
desnuda a alma
pela simples e terna dor
e não se aguenta de saudade
e deseja a lentidão da presença
(A.S. MOURA. In: Nudez da Alma, 2010.
17 março 2011
autodiálogo
saudade
de me encontrar
e de me entender
e de me querer mais bem
que o bem
quero aos outros.
saudade
de existir por mim mesmo
para mim mesmo
e comigo mesmo..
sinto saudades de quando podia
- sozinho -
ouvir minha própria voz
e, em silêncio,
saborear "autodiálogos"
preciso me sentir
mais e melhor
para sorrir
mais e melhor
e ser melhor
e mais...
bem mais.
(A. S. MOURA. In: Nudez da Alma, 2010).
de me encontrar
e de me entender
e de me querer mais bem
que o bem
quero aos outros.
saudade
de existir por mim mesmo
para mim mesmo
e comigo mesmo..
sinto saudades de quando podia
- sozinho -
ouvir minha própria voz
e, em silêncio,
saborear "autodiálogos"
preciso me sentir
mais e melhor
para sorrir
mais e melhor
e ser melhor
e mais...
bem mais.
(A. S. MOURA. In: Nudez da Alma, 2010).
13 março 2011
Professor Assis Souza lança segunda edição de livro
Capa do livro
Professor Assis Souza de Moura, também editor e designer editorial, lança segunda edição do livro Caverna das antíteses. O livro é composto e impresso pela UniLEC, em parceria com a Companhia Nacional dos Autores e contém "uma série de aforismos em forma de versos", abordando questões metafísicas e usando uma ironia fina para destacar elementos da condição humana que subjazem incognitamente.
Um poema do livro Caverna das antíteses
outra solidão
tranquilo
pasmo de medo
quando, sozinho,
me vejo no meio
de uma multidão.
outro tipo de solidão
me entristece
outras solidões
se aproximam
dos que vivem nas multidões.
(A. S. MOURA, Caverna das antíteses, 2011)
24 outubro 2010
paradoxo
para não sofrer
manter
a necessária distância
de pessoas
próximas
que são vazias
isto é um imperativo.
a distância
implica conviver
em telepatia
há sempre um pouco de presença
na distância...
(A. S. MOURA)
manter
a necessária distância
de pessoas
próximas
que são vazias
isto é um imperativo.
a distância
implica conviver
em telepatia
há sempre um pouco de presença
na distância...
(A. S. MOURA)
16 julho 2010
brevidade
Curta
a vida curta
curtindo
a brevidade física
buscando a física
imaterialidade somática
curta
o longo caminho
que não "encurta"
na breve estrada
curta
da vida
(MOURA, A.S. Brevidade. In: MOURA, A. S. Nudez da alma. Guarabira: UniLEC, 2010)
a vida curta
curtindo
a brevidade física
buscando a física
imaterialidade somática
curta
o longo caminho
que não "encurta"
na breve estrada
curta
da vida
(MOURA, A.S. Brevidade. In: MOURA, A. S. Nudez da alma. Guarabira: UniLEC, 2010)
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