a vida que escorre
entre os dias
e os medos
que corre
sem qualquer dizer
bem dito
que nos desperte a ânsia
de viver mais
nos tempos vindos
desnuda a alma
pela simples e terna dor
e não se aguenta de saudade
e deseja a lentidão da presença
(A.S. MOURA. In: Nudez da Alma, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, crítica ou sugestão